30 dezembro 2014
Diagnóstico do Design Brasileiro, Grátis em versão digital!
Para todo profissional ou aspirante às artes gráficas é essencial conhecer o cenário e como funciona o Mercado de Artes Gráficas e Design no Brasil, um estudo aprofundado feito pela Centro design Brasil, Apex e Ministério do desenvolvimento e Cultura!!
25 dezembro 2014
Revista de Artes Zupi, trás muitas surpresas na edição 44!
Recebemos da Zupi a edição 44 de sua revista.
Nesta edição temos o trabalho doce e delicado da designer amazonense Irena Freitas, uma entrevista com o artista plástico Daniel Melim e um bate-papo com o ilustrador suéco Mattias Adolfsson.
Entrevista com o fotógrafo Daniel Von sobre a sua Road Trip para a China e uma matéria especial sobre Toy Art e muito mais!
Artbook de José Luís, artista da Dc Comics!
O Blog dos Quadrinhos recebeu das mãos do grande José Luis seu Artbook lançamento em conjunto com o selo Quadrinhos em Questão.
José Luis iniciou sua carreira nos estúdios do também premiado ilustrador Ed benes, e não parou mais, já assumindo de cara um trabalho para a Liga da Justiça, José Luís também já trabalhou para a DC Comics, em títulos como Teen Titans e Red Tornado, atualmente tem realizado trabalhos para a Dynamite.
22 dezembro 2014
Book Stand, mais uma grata surpresa da Mocho Estúdio!
Nós aqui do Blog do Ilustrador sempre fomos fãs dos lançamentos da Mocho , que tem lançados produtos inovadores e muito criativos para o mundo das artes gráficas!
Seu mais novo lançamento é o Book Stande Suporte para livros!
21 dezembro 2014
O que são as Cores?
20 dezembro 2014
Entrevista com a super Ilustradora e Artista Visual Anna Anjos!
Blog do Ilustrador tem o imenso prazer de fazer essa entrevista com a Super ilustradora e artista visual, Anna Anjos, ela tem de destacado no universo da Ilustração, imprimindo um trabalho original e alegre, que chamou atenção de algumas das maiores marcas do mercado publicitário, unindo sua criatividade à criação de um universo artístico próprio que ela batizou de AfroTropicalismo, valendo-se de suas influências, conheça um pouco mais do universo desta grande artista!
Um dedo de prosa com você!
Estamos fechando 2014... o Blog do Ilustrador que começou com um projeto tímido, foi crescendo além de nossas expectativas e ganhou seu próprio domínio, com isso estamos focados em sedimentar em 2015 o site Blog do Ilustrador como um espaço cada vez mais profissional, prestador de serviços e sobretudo um canal de referências para quem trabalha e gosta das Artes Gráficas em todas as suas vertentes!
18 dezembro 2014
Sombras Completo do Mestre Julio Shimamoto.
17 dezembro 2014
A Teoria e a Psicologia das Cores
Aqui iniciamos uma série de textos abordando as cores, este universo tão importante no mundo das artes gráficas e que influi no modo como vemos, entendemos e inclusive sentimos o mundo ao nosso redor. Para nós que lidamos com o universo das artes gráficas, as cores inclusive vão definir decisivamente o resultado, aceitação e importância de todos os trabalhos que voce realizar em sua vida seja de forma direta e subliminar!
16 dezembro 2014
Dica do Ilustrador - Programa Flash Face.
O programinha online Flashface é um achado, pouco conhecido na internet!
Trata-se de um programinha de desenho versátil e super divertido de montagem de rostos, ele é muito bom para quem o buscar usar para trabalhos específicos, para quem desenha e quer idéias para rostos, e as opções para utilização de cada parte do rosto, Cabelos, Olhos, Bocas, Narizes, entre outras é bem ampla tanto para rostos masculinos quanto femininos.
Magos do Traço - Basil Wolverton, original até a raiz!
Artista quebrador de paradigmas, Basil Wolverton, ainda que não seja muito lembrado pela nova geração de ilustradores, seu trabalho impactou e influenciou muitos artistas da geração da Revista MAD do porte de Harvey Kurtzman e o brasileiro Marcatti que já o citou como uma de suas principais influências. Com um traço único e original Wolverton soube como poucos ironizar e redescobrir a figura humana!
12 dezembro 2014
Lançamentos de Dezembro, já nas bancas!
Já nas bancas a edição 70 da sempre ótima Photoshop Creative, confiram o conteúdo!
■ A magia do mangá
Da arte conceitual à colorização, você vai criar um desenho repleto de efeitos
■ Vetores
Tipografia e ilustração em um projeto para treinar composição
■ Projetos com filtros
Mostramos na prática as opções mais criativas do menu Filters
■ Pintura com luz
Rastros de néon fáceis de fazer para iluminar qualquer produção
Suíte Alembic gratuita para usuários de programas 3D!
A suíte Alembic popular para 3DS Max, Maya e Softimage já está disponível gratuitamente para todos.
Exocortex tem o prazer de anunciar que a suíte Alembic de ferramentas, altamente popular para 3DS Max, Maya, Softimage, Arnold e Python , agora é gratuita!
Além disso, a partir de hoje, não estarão mais oferecendo licenciamento permanente da Exocortex Crate,ela será livre para fazer o download, utilização e modificação às necessidades dos usuários.
08 dezembro 2014
Magos do Traço - Hiro Kawahara do Mc Donald´s para o Mundo!
Apesar de não conhecê-lo pessoalmente, devo confessar que sou um fã e longa data deste simpático artista, com um trabalho cativante, original e igualmente marcante.
Se alguém disser à voce o nome de Hiro Kawahara, provavelmente voce dará uma resposta negativa sobre conhecer a pessoa, mas se eu lhe disser que ele é o cara que ilustra as lâminhas ( ou tolhinhas ) de bandeja da rede de lanchonetes Mc Donald´s, tenho certeza de que voce me retornará um sorriso por duas razões: A primeira por reconhecer de quem falo, e a segunda por, inevitavelmente curtir o trabalho de Kawahara!
Raj Comics, os Super Heróis da Índia conquistando o mundo!
Falar em super heróis, durante muito tempo constituiu-se em se citar apenas 2 editoras: Marvel e Dc Comics, que popularizaram este gênero de HQ tornando alguns de seus personagens ícones da cultura americana e que ganharam milhões de fãs ao redor do mundo.
Assim como os esportes, as artes, as tecnologias, entre outros; algo que é criado em seu país de origem, ganha o mundo e é absorvido culturalmente por outros povos, que muitas vezes passam a trabalhar as coisas de forma a até superar as possibilidades originais de quem os criou e desenvolveu inicialmente, assim como por exemplo os brasileiros fizeram com o Futebol, originalmente um esporte britânico.
Esse é exatamente o caso da Raj Comics!
03 dezembro 2014
Magos do traço - Tran Nguyen, Realidade e Sonhos!
Tran Nguyen, é uma ilustradora e artista de muti-premiada, alguns de seus prêmios incluem:
30 Under 30 - Forbes, 2015 Gold Medal - Spectrum Fantastic Art (editorial category), 2014 New Visual Artist - Print Magazine, 2014 Illustration Academy Award, 2011.
Nascida no Vietnã e foi criada nos Estados Unidos, ela é fascinada com a criação de elementos visuais que podem ser usados como um veículo de apoio psico-terapêutico, explorando a paisagem da mente. Suas pinturas são criadas com uma qualidade suave, delicado usando lápis de cor e acrílico sobre papel.
28 novembro 2014
Roberto Gomes Bolanos, O Adeus de um Gênio!
O Blog do Ilustrador não poderia se omitir em homenagear Roberto G. Bolanos por sua passagem neste 28/11/2014 deixando uma geração orfã, que cresceu aprendendo seus bons valores morais e se emocionando com seus eternos personagens nos seriados de consagração Mundial Chaves e Chapolin! Um Adeus Cheio de amor e com o coração apertado ao Mestre!
24 novembro 2014
Entrevista com Spacca o Ilustrador Multitarefas!
Um cara sempre de bom humor, atencioso e sobretudo com um talento que o precede!
Este é Spacca - ilustrador, cartunista, quadrinhista e roteirista e para resumir, um artista que influenciou inúmeras pessoas e profissional respeitado!
Nesta exclusiva para o Blog do Ilustrador ele fala de suas influências, experiências e dos bastidores da mundo gráfico brasileiro!
Este é Spacca - ilustrador, cartunista, quadrinhista e roteirista e para resumir, um artista que influenciou inúmeras pessoas e profissional respeitado!
Nesta exclusiva para o Blog do Ilustrador ele fala de suas influências, experiências e dos bastidores da mundo gráfico brasileiro!
23 novembro 2014
Comic Con Experience - Evento de Quadrinhos em São Paulo!
Em Dezembro acontecerá em São paulo a Comic Con Experience que reunirá 200 líderes, executivos e criadores das diferentes áreas que compõem o universo de cultura pop e entretenimento – cinema, TV, quadrinhos, games, licenciamento e muitas outras – para discutir oportunidades, tendências e soluções para a profissionalização e crescimento desse mercado.
A programação inclui painéis, mesas redondas, rodadas de negócios e atividades de networking para aproximar esses profissionais e, juntos, discutirmos os caminhos do mercado brasileiro de cultura pop e entretenimento.
O CCXP Business Summit tem coordenação e suporte da Lunica Consultoria para uma visão qualificada de negócios.
18 novembro 2014
Almanaque Meteoro nº 5 já à venda!
Aguardado com grande expectativa, e já à venda o quinto número do Almanaque Meteoro, revista dedicada à uma das maiores criações de Roberto Guedes.
A edição trás duas histórias do personagem, Sob Todos os Olhares e Meu Exemplo, Tua Escolha, ambas ilustradas por A.Lima e Daniel Alves, há ainda uma HQ do caubói Chet, Presságio de Morte, com roteiros de Wilde Portella e ilustrada por Décio Ramirez.
10 novembro 2014
Magos do Traço! Kim Jung Gi
por Ed Oliver
Kim Jung Gi é um artista coreano nascido em 1975, em Goyang-Si, na província de Kyongki-Do (Coréia do Sul), cujo trabalho de arte tem atraído a atenção internacional de milhões ao longo dos últimos anos.
Kim Jung Gi é um artista coreano nascido em 1975, em Goyang-Si, na província de Kyongki-Do (Coréia do Sul), cujo trabalho de arte tem atraído a atenção internacional de milhões ao longo dos últimos anos.
Ele tem a incrível capacidade de visualizar o desenho antes de fazer suas marcas.mentais, ele pode desenhar sem uma referência fotográfica e o mais assustador em suas obras é o numero de detalhes!
09 novembro 2014
Entrevista com Law Tissot, artista dos quadrinhos e multímidia, desbravador e ousado!
por Ed Oliver
Law Tissot começou a atuar na cena underground em novembro de 1984, Law Tissot, Marco Muller e Rodnério Rosa criaram o Grupo Mutação de Quadrinhos e lançaram o fanzine Mutação.
Esta publicação tinha o espírito da época, pois os quadrinhos independentes começavam a proliferar pelo Brasil. Nessa transição de grande criatividade que foram os anos 80/90 eu estava lá junto da turma que lançava suas publicações em xerox, e conheci o trabalho de Law que me impactou!
Ele seguiu na edição de outros títulos e, também, na colaboração com dezenas de outros fanzines do período. Nos anos 90 participou do Cybercomix (a importante revista eletronica do provedor Terra) além de continuar atuando na cena underground - sua grande paixão. Ao lado do quadrinhista Lorde Lobo editou o prozine Areia Hostil, que teve 15 edições e conquistou um HQ MIX. Hoje é professor de Artes Visuais do Colégio Alternativo, na cidade do Rio Grande, RS e produz o coletivo de arte SETOR 8, ao lado de diversos artistas da cena da arte urbana, arte postal, performances, quadrinhos, poesia e intervenções em espaço publico.
Law Tissot também realizou alguns curtametragens inspirados na sua principal série de HQ, a CIDADE CYBER. O Portal tem agora a oportunidade de conhecer mais de perto este versátil artista!
1- Você fez parte da turma que fez o boom dos quadrinhos alternativos na década de 80, e já naquela época seu trabalho era inovador, buscando mostrar uma outra força de expressão, fale um pouco dessa epoca, prós e contras.
Law - Eu estava deslumbrado com tudo, poder fazer zines em xerox e mandar pelo correio para todos os lugares do Brasil. Conheci os quadrinhos da Heavy Metal, Moebius e Druillet, a anarquia e estética do Movimento Punk. Tudo junto ao mesmo tempo... Não conseguia – e, sinceramente, ainda não consigo – ver meus quadrinhos naquele contexto como inovadores. Eram tantos artistas, poetas, zineiros e punks circulando juntos. Tanta expressão e atitude.
Eu era mais um naquela multidão... O que tinha de bom naquele período era o espírito de aventura e curiosidade. Existia muita união, muita comunhão. O lado ruim é que a grana era pouca – sempre foi na verdade – para conseguir fazer tudo acontecer e propagar as idéias que vinham na cabeça... 2- Law, seus quadrinhos mostram uma temática pós apocalíptica, numa sociedade futura onde as relações pessoais,políticas e humanas foram sublimadas, uma nova filosofia. Fale um pouco de seus quadrinhos, qual seu objetivo nestas mensagens e com eles?
Law - O gênero pós-apocalíptico era moda na ficção-científica daquela época.
Mad Max 2 foi o filme mais influente neste movimento, seu roteiro e estética resultou em toda uma série de imitações classe B – mas muito atraentes – que vinham principalmente da Itália e Filipinas. Também tinha o aspecto político do período, a Guerra Fria e o medo de uma guerra nuclear. Misture isso com minha performance punk – e depois dark – junto com a paixão por estes filmes... E, soma-se, mais ainda, os quadrinhos do Druillet (particularmente La Nuit). O fanzine X-TRO que editei no auge desta época foi onde publiquei os meus melhores quadrinhos pós-apocalípticos.
3- Já percebendo seu traço, que une elegantemente uma linha forte e minimalista, quase espontânea, mostrando bastante personalidade.
Além dos quadrinhos que outras mídias você tem trabalhado com sua arte?
Law - Eu tenho experimentado o vídeo, a arte-postal, o graffiti... Mas são apenas experiências, pois os quadrinhos ainda são a minha verdadeira identidade artística. Eu simplesmente sou fascinado pela linguagem das histórias em quadrinhos.
4- Com o advento da internet também abriu-se um leque maior para colocar à vista trabalhos digamos não tão comerciais como o seu, que privilegia a inteligência e sutileza...
Law - Desde a época dos fanzines – e da cena underground – que já existe as possibilidades de se publicar, reproduzir e distribuir toda a espécie de experimentalismos gráficos e narrativos que desejarmos, e sem pretensões comerciais, como ainda é o caso do meu trabalho. A internet apenas apresentou maior velocidade de ação.
5- O que tem acompanhado de quadrinhos atualmente?
Law - Acompanho a cena alternativa brasileira com o interesse de sempre, fanzines, blogs, coletivos... O mercado de super-heróis nunca me interessou profundamente, ainda compro a Heavy Metal só para manter a coleção, mas hoje raramente me surpreendo. O último quadrinho que me traumatizou foi Os Invisíveis do Grant Morrison. Já li e reli os 3 volumes inúmeras vezes.
6- A industria de quadrinhos está em decadência? Nos dê sua visão sobre os quadrinhos atualmente?
Law - Aposto que o mercado de quadrinhos no Brasil – para publicar a produção de autores nacionais – ainda vai ser muito oportuno. Temos grandes nichos editoriais a ser preenchidos, e a autopublicação de qualidade vai ficar cada vez mais acessível...
7- Dos brasileiros quem mais gosta e destacaria?
Law - Ainda admiro os caras da minha geração, Alberto Monteiro, Ricardo Borges, Yuri Hermuch, Weaver Lima, Fabio Zimbres... Tem o meu amigo Lorde Lobo, que é um dos principais representantes do gênero super-herói nacional. Gosto muito do trabalho do Jaum também, traz essa referencia da Heavy Metal que me identifico. Eu não quero deixar ninguém de fora... na verdade eu amo demais a produção de quadrinhos nacionais, independente das opções gráficas e narrativas de cada um. E não poderia deixar de citar aqui o trabalho do meu outro grande amigo Odyr, que estourou merecidamente com o álbum Copacabana e promete muito mais para breve.
8- Seu blog Setor 8, fale-nos um pouco sobre ele?
Law - O Setor 8 é um coletivo mantido junto dos amigos Rafael Vianna, Lupin e Any Zero Fran. Mas publicamos e divulgamos os trabalhos de todos que cruzam o nosso caminho. As principais ações são as histórias em quadrinhos, arte-postal, intervenções urbanas, performances, poesias. É um fanzine disfarçado de blog. Ou seria o contrário?
9- Você também faz parte de um grupo musical, o Identidade Urbana, fale-nos sobre ele?
Law - Na verdade o Identidade Urbana é um projeto cultural que desenvolvo ao lado do amigo Mister Diones, um importante rapper da cena de Rio Grande. Este projeto acontece na Feira do Artesanato do Rio Grande, e envolve shows de rock, rap, campeonato de skate e oficinas de graffiti. Eu não toco mais em nenhuma banda de rock. Minhas experiências musicais ficaram no século passado. Por outro lado quero me dedicar cada vez mais para as histórias em quadrinhos e a vídeo-arte.
10- Sendo professor de Artes, como é o desafio de tentar fazer os alunos conhecerem e produzirem algo desvinculado do lixo cultural que temos hoje em dia?
Law - Sou professor da Educação de Jovens e Adultos, no ensino Fundametal e Médio do Colégio Alternativo (www.alternativorg.com.br), e cumpro com o currículo do Sistema Positivo adotado pelo colégio. Mesmo assim trabalho algumas ações de graffiti e skate que são as manifestações que as turmas mais se identificam nestes dias. Quando tenho algum aluno ou aluna que naturalmente tem o talento para alguma manifestação artística procuro orientar individualmente. No momento, por exemplo, tenho uma aluna de 17 anos que desenha manga de forma surpreendente. Neste caso, eu é que acabo aprendendo com ela. Essa é uma relação fascinante, pois deve existir uma troca de conhecimentos entre professores e alunos, e não uma mão única. Eu aprendo muito com meus alunos e isso me deixa muito feliz.
11- Sobre o que falam os curta metragens inspirados na sua série de hqs Cidade Cyber? O resultado o satisfez e quais seus objetivos ainda com esta mídia?
Law - Os curtas sempre foram experimentais, no principio dentro da disciplina de cinema e vídeo, quando cursava a graduação em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande. Depois como um projeto para a grade de programação da TV da universidade. Mas foram trabalhos em equipe, que me levou a testar os limites técnicos e narrativos com baixo orçamento, com interesse de exibição apenas no meu território urbano. Hoje estou muito interessado nas possibilidades da vídeo-arte. Mas ainda estou numa fase inicial do processo, não teria muito o que falar neste momento.
12- Como estão as atividades do coletivo Setor 8?
Law - O Setor 8 é sazonal, temos períodos febris, de muitas produções, eventos, postagens e trocas de experiências, com outros momentos de plena ociosidade e tédio total. Faz parte. Não temos obrigações, apenas desejos. Já trocamos de lay-out, já apagamos postagens e depois reeditamos tudo de novo. Temos discutido no momento a possibilidade de acabar com o blog e transformar tudo numa revista. Mas já pensamos em outras coisas e o blog sempre foi a única possibilidade que tem sobrevivido. Mas eu não posso falar sobre os desejos dos meus amigos, então amanha alguma coisa absolutamente estranha pode surgir ou ficarmos meses sem atualizar nada.. até desaparecermos para sempre. Isso é genial, não é mesmo?
13- Hoje em dia os fanzines de papel estão em cada vez menor número, pois boa parte deles migrou para a internet, é essa a nova cara dos fanzines?
Law - Não concordo com isso. Acho que a maioria de nós tem se acostumado com a internet por uma questão de comodismo. Já que existe uma vasta produção de fanzines impressos, em xerox por exemplo. Não só no Brasil, mas nos Estados Unidos e Europa também. Existe muita coisa acontecendo. E isto é apaixonante. A internet acomodou nossas atenções, mas a produção de zines no espaço urbano é intensa, é só não ter preguiça que a gente começa a receber toneladas deles pelos correios, igual aos anos 80!
14- Na sua opinião, essa migração do papel para a net, não tira um pouco da personalidade e espontaneidade dos trabalhos? Quais as vantagens e desvantagens em sua opinião?
Law - Se o artista – e conseqüentemente o seu trabalho e expressão – tem espontaneidade, personalidade, então o meio não importa. Pode-se fazer uma HQ com qualquer mídia. Qualquer suporte. Evidente que cada escolha oferece um processo e um resultado..
15- Percebe-se que a música tem uma forte influência em seu trabalho...
Law - Sim, na mesma garagem que comecei a desenhar meus quadrinhos e editar meus primeiros fanzines eu ensaiava com minhas bandas punks, góticas. O rock é a trilha sonora para toda a minha arte. Quer dizer, hoje aprendi a escutar e valorizar o Hip Hop.
16- Agradecemos suas palavras e deixamos o espaço aberto para você!
Law - Ed, tu é outro grande nome do nosso quadrinho. Quero continuar acompanhando teu trabalho e teu entusiasmo. Precisamos manter a cena, trocar idéias, ficar unidos.
As coisas sempre serão mais fáceis e mais humanas quando trabalhamos juntos.
E, quem quiser pode me mandar um email, um zine, uma poesia, enfim. Eu respondo sempre.
Site para conhecer os trabalhos de Law Tissot:
■ http://fanzinotecamutacao.blogspot.fr/
Law Tissot começou a atuar na cena underground em novembro de 1984, Law Tissot, Marco Muller e Rodnério Rosa criaram o Grupo Mutação de Quadrinhos e lançaram o fanzine Mutação.
Esta publicação tinha o espírito da época, pois os quadrinhos independentes começavam a proliferar pelo Brasil. Nessa transição de grande criatividade que foram os anos 80/90 eu estava lá junto da turma que lançava suas publicações em xerox, e conheci o trabalho de Law que me impactou!
Ele seguiu na edição de outros títulos e, também, na colaboração com dezenas de outros fanzines do período. Nos anos 90 participou do Cybercomix (a importante revista eletronica do provedor Terra) além de continuar atuando na cena underground - sua grande paixão. Ao lado do quadrinhista Lorde Lobo editou o prozine Areia Hostil, que teve 15 edições e conquistou um HQ MIX. Hoje é professor de Artes Visuais do Colégio Alternativo, na cidade do Rio Grande, RS e produz o coletivo de arte SETOR 8, ao lado de diversos artistas da cena da arte urbana, arte postal, performances, quadrinhos, poesia e intervenções em espaço publico.
Law Tissot também realizou alguns curtametragens inspirados na sua principal série de HQ, a CIDADE CYBER. O Portal tem agora a oportunidade de conhecer mais de perto este versátil artista!
1- Você fez parte da turma que fez o boom dos quadrinhos alternativos na década de 80, e já naquela época seu trabalho era inovador, buscando mostrar uma outra força de expressão, fale um pouco dessa epoca, prós e contras.
Law - Eu estava deslumbrado com tudo, poder fazer zines em xerox e mandar pelo correio para todos os lugares do Brasil. Conheci os quadrinhos da Heavy Metal, Moebius e Druillet, a anarquia e estética do Movimento Punk. Tudo junto ao mesmo tempo... Não conseguia – e, sinceramente, ainda não consigo – ver meus quadrinhos naquele contexto como inovadores. Eram tantos artistas, poetas, zineiros e punks circulando juntos. Tanta expressão e atitude.
Eu era mais um naquela multidão... O que tinha de bom naquele período era o espírito de aventura e curiosidade. Existia muita união, muita comunhão. O lado ruim é que a grana era pouca – sempre foi na verdade – para conseguir fazer tudo acontecer e propagar as idéias que vinham na cabeça... 2- Law, seus quadrinhos mostram uma temática pós apocalíptica, numa sociedade futura onde as relações pessoais,políticas e humanas foram sublimadas, uma nova filosofia. Fale um pouco de seus quadrinhos, qual seu objetivo nestas mensagens e com eles?
Law - O gênero pós-apocalíptico era moda na ficção-científica daquela época.
Mad Max 2 foi o filme mais influente neste movimento, seu roteiro e estética resultou em toda uma série de imitações classe B – mas muito atraentes – que vinham principalmente da Itália e Filipinas. Também tinha o aspecto político do período, a Guerra Fria e o medo de uma guerra nuclear. Misture isso com minha performance punk – e depois dark – junto com a paixão por estes filmes... E, soma-se, mais ainda, os quadrinhos do Druillet (particularmente La Nuit). O fanzine X-TRO que editei no auge desta época foi onde publiquei os meus melhores quadrinhos pós-apocalípticos.
3- Já percebendo seu traço, que une elegantemente uma linha forte e minimalista, quase espontânea, mostrando bastante personalidade.
Além dos quadrinhos que outras mídias você tem trabalhado com sua arte?
Law - Eu tenho experimentado o vídeo, a arte-postal, o graffiti... Mas são apenas experiências, pois os quadrinhos ainda são a minha verdadeira identidade artística. Eu simplesmente sou fascinado pela linguagem das histórias em quadrinhos.
4- Com o advento da internet também abriu-se um leque maior para colocar à vista trabalhos digamos não tão comerciais como o seu, que privilegia a inteligência e sutileza...
Law - Desde a época dos fanzines – e da cena underground – que já existe as possibilidades de se publicar, reproduzir e distribuir toda a espécie de experimentalismos gráficos e narrativos que desejarmos, e sem pretensões comerciais, como ainda é o caso do meu trabalho. A internet apenas apresentou maior velocidade de ação.
5- O que tem acompanhado de quadrinhos atualmente?
Law - Acompanho a cena alternativa brasileira com o interesse de sempre, fanzines, blogs, coletivos... O mercado de super-heróis nunca me interessou profundamente, ainda compro a Heavy Metal só para manter a coleção, mas hoje raramente me surpreendo. O último quadrinho que me traumatizou foi Os Invisíveis do Grant Morrison. Já li e reli os 3 volumes inúmeras vezes.
6- A industria de quadrinhos está em decadência? Nos dê sua visão sobre os quadrinhos atualmente?
Law - Aposto que o mercado de quadrinhos no Brasil – para publicar a produção de autores nacionais – ainda vai ser muito oportuno. Temos grandes nichos editoriais a ser preenchidos, e a autopublicação de qualidade vai ficar cada vez mais acessível...
7- Dos brasileiros quem mais gosta e destacaria?
Law - Ainda admiro os caras da minha geração, Alberto Monteiro, Ricardo Borges, Yuri Hermuch, Weaver Lima, Fabio Zimbres... Tem o meu amigo Lorde Lobo, que é um dos principais representantes do gênero super-herói nacional. Gosto muito do trabalho do Jaum também, traz essa referencia da Heavy Metal que me identifico. Eu não quero deixar ninguém de fora... na verdade eu amo demais a produção de quadrinhos nacionais, independente das opções gráficas e narrativas de cada um. E não poderia deixar de citar aqui o trabalho do meu outro grande amigo Odyr, que estourou merecidamente com o álbum Copacabana e promete muito mais para breve.
8- Seu blog Setor 8, fale-nos um pouco sobre ele?
Law - O Setor 8 é um coletivo mantido junto dos amigos Rafael Vianna, Lupin e Any Zero Fran. Mas publicamos e divulgamos os trabalhos de todos que cruzam o nosso caminho. As principais ações são as histórias em quadrinhos, arte-postal, intervenções urbanas, performances, poesias. É um fanzine disfarçado de blog. Ou seria o contrário?
9- Você também faz parte de um grupo musical, o Identidade Urbana, fale-nos sobre ele?
Law - Na verdade o Identidade Urbana é um projeto cultural que desenvolvo ao lado do amigo Mister Diones, um importante rapper da cena de Rio Grande. Este projeto acontece na Feira do Artesanato do Rio Grande, e envolve shows de rock, rap, campeonato de skate e oficinas de graffiti. Eu não toco mais em nenhuma banda de rock. Minhas experiências musicais ficaram no século passado. Por outro lado quero me dedicar cada vez mais para as histórias em quadrinhos e a vídeo-arte.
10- Sendo professor de Artes, como é o desafio de tentar fazer os alunos conhecerem e produzirem algo desvinculado do lixo cultural que temos hoje em dia?
Law - Sou professor da Educação de Jovens e Adultos, no ensino Fundametal e Médio do Colégio Alternativo (www.alternativorg.com.br), e cumpro com o currículo do Sistema Positivo adotado pelo colégio. Mesmo assim trabalho algumas ações de graffiti e skate que são as manifestações que as turmas mais se identificam nestes dias. Quando tenho algum aluno ou aluna que naturalmente tem o talento para alguma manifestação artística procuro orientar individualmente. No momento, por exemplo, tenho uma aluna de 17 anos que desenha manga de forma surpreendente. Neste caso, eu é que acabo aprendendo com ela. Essa é uma relação fascinante, pois deve existir uma troca de conhecimentos entre professores e alunos, e não uma mão única. Eu aprendo muito com meus alunos e isso me deixa muito feliz.
11- Sobre o que falam os curta metragens inspirados na sua série de hqs Cidade Cyber? O resultado o satisfez e quais seus objetivos ainda com esta mídia?
Law - Os curtas sempre foram experimentais, no principio dentro da disciplina de cinema e vídeo, quando cursava a graduação em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande. Depois como um projeto para a grade de programação da TV da universidade. Mas foram trabalhos em equipe, que me levou a testar os limites técnicos e narrativos com baixo orçamento, com interesse de exibição apenas no meu território urbano. Hoje estou muito interessado nas possibilidades da vídeo-arte. Mas ainda estou numa fase inicial do processo, não teria muito o que falar neste momento.
12- Como estão as atividades do coletivo Setor 8?
Law - O Setor 8 é sazonal, temos períodos febris, de muitas produções, eventos, postagens e trocas de experiências, com outros momentos de plena ociosidade e tédio total. Faz parte. Não temos obrigações, apenas desejos. Já trocamos de lay-out, já apagamos postagens e depois reeditamos tudo de novo. Temos discutido no momento a possibilidade de acabar com o blog e transformar tudo numa revista. Mas já pensamos em outras coisas e o blog sempre foi a única possibilidade que tem sobrevivido. Mas eu não posso falar sobre os desejos dos meus amigos, então amanha alguma coisa absolutamente estranha pode surgir ou ficarmos meses sem atualizar nada.. até desaparecermos para sempre. Isso é genial, não é mesmo?
13- Hoje em dia os fanzines de papel estão em cada vez menor número, pois boa parte deles migrou para a internet, é essa a nova cara dos fanzines?
Law - Não concordo com isso. Acho que a maioria de nós tem se acostumado com a internet por uma questão de comodismo. Já que existe uma vasta produção de fanzines impressos, em xerox por exemplo. Não só no Brasil, mas nos Estados Unidos e Europa também. Existe muita coisa acontecendo. E isto é apaixonante. A internet acomodou nossas atenções, mas a produção de zines no espaço urbano é intensa, é só não ter preguiça que a gente começa a receber toneladas deles pelos correios, igual aos anos 80!
14- Na sua opinião, essa migração do papel para a net, não tira um pouco da personalidade e espontaneidade dos trabalhos? Quais as vantagens e desvantagens em sua opinião?
Law - Se o artista – e conseqüentemente o seu trabalho e expressão – tem espontaneidade, personalidade, então o meio não importa. Pode-se fazer uma HQ com qualquer mídia. Qualquer suporte. Evidente que cada escolha oferece um processo e um resultado..
15- Percebe-se que a música tem uma forte influência em seu trabalho...
Law - Sim, na mesma garagem que comecei a desenhar meus quadrinhos e editar meus primeiros fanzines eu ensaiava com minhas bandas punks, góticas. O rock é a trilha sonora para toda a minha arte. Quer dizer, hoje aprendi a escutar e valorizar o Hip Hop.
16- Agradecemos suas palavras e deixamos o espaço aberto para você!
Law - Ed, tu é outro grande nome do nosso quadrinho. Quero continuar acompanhando teu trabalho e teu entusiasmo. Precisamos manter a cena, trocar idéias, ficar unidos.
As coisas sempre serão mais fáceis e mais humanas quando trabalhamos juntos.
E, quem quiser pode me mandar um email, um zine, uma poesia, enfim. Eu respondo sempre.
Site para conhecer os trabalhos de Law Tissot:
■ http://fanzinotecamutacao.blogspot.fr/
06 novembro 2014
Lançamentos em Quadrinhos! Astronauta de Danilo Beyruth e mais!
Nova Graphic Novel do Astronauta por Danilo Beyruth:
A segunda graphic novel do Astronauta produzida por Danilo Beyruth para o selo Graphic MSP será lançada em dezembro, durante a Comic Con Experience, em São Paulo. Faltando um mês para a data, o editor do álbum, Sidney Gusman – responsável pelo planejamento editorial da Mauricio de Sousa Produções –, divulgou a capa oficial e uma prévia da história nas redes sociais.
Em Astronauta – Singularidade, o herói investiga um buraco negro, mas o que era uma missão científica se torna uma aventura muito perigosa. E, desta vez, ele não está sozinho em sua nave. Aparecem dois outros personagens (um homem e uma mulher), mas nenhum detalhe foi revelado.
A edição conta mais uma vez com as cores de Cris Peter. O texto de quarta capa foi escrito pelo desenhista argentino Eduardo Risso, de 100 Balas, série da Vertigo, que relembra como conheceu o trabalho de Beyruth. Ele pode ser lido no preview abaixo.
O álbum será distribuído para bancas e livrarias, nos formatos brochura (R$ 19,90) e capa dura (R$ 29,90). Leia aqui o review da primeira graphic novel, Astronauta – Magnetar.
Clique na galeria para ampliar as imagens.
fonte: Samir Naliato / Universo HQ
Como Registrar seu Personagem ou Criação!
Uma grande dúvida de quem trabalha no mercado de Ilustração e Gráfico e sobre a propriedade e como registrar suas criações para poder, além de legalizá-las, garantir que elas não sejam roubadas e usadas indevidamente, além de estar respaldado na lei caso precise recorrer à justiça para defender seus interesses.
O órgão responsável pelo registro de obras artísticas (livros; personagens, animações etc), é a Biblioteca Nacional, que fica no Rio de Janeiro.
Essa biblioteca é exatamente como o seu armário escondido: você manda uma carta para lá com o seu personagem ou roteiro dentro e eles guardam pra você. Então, se você tiver algum problema de roubo de idéia basta pegar o número do seu registro e pronto: Causa ganha, o personagem é seu.
O mais interessante é que não é necessário nenhum tipo de autoridade jurídica para intermediar tal registro. Você pode baixar o formulário, preencher e enviar por correio.
Então vamos Tutorial de Registro de Personagem!
Pode parecer muita coisa, mas você consegue resolver isso em menos de 2 horas!
1) Site Biblioteca nacional
Entre no site da Biblioteca Nacional e vá em “serviços a profissionais / escritório de direitos autorais / registro ou averbação” ou clique AQUI.
E surgirá uma página para download de alguns documentos.
2) O formulário
Clique em Formulário de Requerimento de Registro ou Averbação e Baixe o PDF.. Imprima-o. Nele haverá vários campos de cadastros como “nome completo”, “RG”, “endereço”, etc, basta preencher.
Mas, logo no início do formulário haverá a pergunta “título da obra”, onde você deve colocar o nome do seu personagem e breve descrição. E em “Gênero” você deve responder o NUMERO CÓDIGO. Veja o índice que está abaixo e escolha a opção que mais se adeque à sua obra:
01 Poesia
02 Romance
03 Didático/Pedagógico
04 Música
05 Teatro
06 Técnico/Científico
07 Tese/Monografia
08 Conto/Crônica
09 História em quadrinhos
10 Cinema/TV
11 Místico/Esotérico
12 Religioso
13 Político/Filosófico
14 Personagem/Desenho
15 Biografia
16 Publicidade
17 Periódico
99 Outros
3) A ilustração do personagem
Anexo ao FRRA deve estar em folha tamanho A4, colorida, única, as ilustrações do seu personagem em ModelSheet (frente, lado, costas e algumas expressões faciais). Você deve colocar no canto, também, uma breve descrição da história do seu personagem.
4) Pagamento da Taxa.
No mesmo local onde você baixou o FRRA clique na opção "Procedimentos para realizar pagamento e encaminhar o pedido de registro ou averbação" Lá terá o valor do registro.
MAS para gerar um boleto, pegue o código do lavor, e clique em impressão de GRU onde terá alguns campos que devem ser preenchidos para gerar o boleto de pagamento. Baixe o boleto bancário, pague, e anexe o comprovante de pagamento ao A4 com o seu personagem.( Há a opção de fazer depósito em conta.)
5) Não esqueça das cópias autenticadas.
É necessário estar anexado também as cópias autenticadas de alguns documentos pessoais.
AQUI está a lista de TUDO o que deve estar dentro do envelope:
Requerimento de Registro e/ou Averbação preenchido e assinado nos campos que referem ao(s) requerente(s) do Registro e à Obra Intelectual;
Cópia do RG e CPF/CIC (para pessoa física) e CNPJ (para pessoa jurídica) do(s) requerente (s);
Cópia do comprovante de residência do requerente principal, de acordo com os dados informados no Requerimento;
Comprovante original de pagamento (GRU paga);
Cópia do CPF e RG (para pessoa física) do Representante Legal de Autor em situação de minoridade (de menor);
Uma (1) via da obra intelectual;
A obra intelectual deve estar numerada na(s) página(s) e toda(s) página(s) deve(m) estar rubricada(s);
Solicitação de Registro via procurador deve estar acompanhada da Procuração original (com firma reconhecida ou cópia autenticada)
devendo, na mesma, constar os dados: endereço completo (com CEP), CPF e/ou CNPJ do procurador, mais os dados do autor
representado;
Pessoa Jurídica deve apresentar cópia do Contrato/Estatuto Social, do CNPJ e da Ata de Constituição e/ou Assembléia;
Em caso de Cessão de Direitos, deve ser apresentada e entregue uma cópia do contrato de cessão.
6) Envie seu pedido
A central da Biblioteca Nacional fica no Rio de Janeiro. Você pode mandar sua carta direto para eles, MAS pra agilizar o processo você pode ir (ou mandar) para o posto da biblioteca que existe na capital de cada estado. Para achar a lista de endereços e telefones, clique em “serviços a profissionais / escritório de direitos autorais / postos estaduais” (ou clicar aqui),
7) Está pronto!
Basta agora esperar o registro na Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro e receber o “numero da prateleira” onde está guardado o seu personagem.
Agradecimentos ao http://ilustradicas.blogspot.com.br/
O órgão responsável pelo registro de obras artísticas (livros; personagens, animações etc), é a Biblioteca Nacional, que fica no Rio de Janeiro.
Essa biblioteca é exatamente como o seu armário escondido: você manda uma carta para lá com o seu personagem ou roteiro dentro e eles guardam pra você. Então, se você tiver algum problema de roubo de idéia basta pegar o número do seu registro e pronto: Causa ganha, o personagem é seu.
O mais interessante é que não é necessário nenhum tipo de autoridade jurídica para intermediar tal registro. Você pode baixar o formulário, preencher e enviar por correio.
Então vamos Tutorial de Registro de Personagem!
Pode parecer muita coisa, mas você consegue resolver isso em menos de 2 horas!
1) Site Biblioteca nacional
Entre no site da Biblioteca Nacional e vá em “serviços a profissionais / escritório de direitos autorais / registro ou averbação” ou clique AQUI.
E surgirá uma página para download de alguns documentos.
2) O formulário
Clique em Formulário de Requerimento de Registro ou Averbação e Baixe o PDF.. Imprima-o. Nele haverá vários campos de cadastros como “nome completo”, “RG”, “endereço”, etc, basta preencher.
Mas, logo no início do formulário haverá a pergunta “título da obra”, onde você deve colocar o nome do seu personagem e breve descrição. E em “Gênero” você deve responder o NUMERO CÓDIGO. Veja o índice que está abaixo e escolha a opção que mais se adeque à sua obra:
01 Poesia
02 Romance
03 Didático/Pedagógico
04 Música
05 Teatro
06 Técnico/Científico
07 Tese/Monografia
08 Conto/Crônica
09 História em quadrinhos
10 Cinema/TV
11 Místico/Esotérico
12 Religioso
13 Político/Filosófico
14 Personagem/Desenho
15 Biografia
16 Publicidade
17 Periódico
99 Outros
3) A ilustração do personagem
Anexo ao FRRA deve estar em folha tamanho A4, colorida, única, as ilustrações do seu personagem em ModelSheet (frente, lado, costas e algumas expressões faciais). Você deve colocar no canto, também, uma breve descrição da história do seu personagem.
4) Pagamento da Taxa.
No mesmo local onde você baixou o FRRA clique na opção "Procedimentos para realizar pagamento e encaminhar o pedido de registro ou averbação" Lá terá o valor do registro.
MAS para gerar um boleto, pegue o código do lavor, e clique em impressão de GRU onde terá alguns campos que devem ser preenchidos para gerar o boleto de pagamento. Baixe o boleto bancário, pague, e anexe o comprovante de pagamento ao A4 com o seu personagem.( Há a opção de fazer depósito em conta.)
5) Não esqueça das cópias autenticadas.
É necessário estar anexado também as cópias autenticadas de alguns documentos pessoais.
AQUI está a lista de TUDO o que deve estar dentro do envelope:
Requerimento de Registro e/ou Averbação preenchido e assinado nos campos que referem ao(s) requerente(s) do Registro e à Obra Intelectual;
Cópia do RG e CPF/CIC (para pessoa física) e CNPJ (para pessoa jurídica) do(s) requerente (s);
Cópia do comprovante de residência do requerente principal, de acordo com os dados informados no Requerimento;
Comprovante original de pagamento (GRU paga);
Cópia do CPF e RG (para pessoa física) do Representante Legal de Autor em situação de minoridade (de menor);
Uma (1) via da obra intelectual;
A obra intelectual deve estar numerada na(s) página(s) e toda(s) página(s) deve(m) estar rubricada(s);
Solicitação de Registro via procurador deve estar acompanhada da Procuração original (com firma reconhecida ou cópia autenticada)
devendo, na mesma, constar os dados: endereço completo (com CEP), CPF e/ou CNPJ do procurador, mais os dados do autor
representado;
Pessoa Jurídica deve apresentar cópia do Contrato/Estatuto Social, do CNPJ e da Ata de Constituição e/ou Assembléia;
Em caso de Cessão de Direitos, deve ser apresentada e entregue uma cópia do contrato de cessão.
6) Envie seu pedido
A central da Biblioteca Nacional fica no Rio de Janeiro. Você pode mandar sua carta direto para eles, MAS pra agilizar o processo você pode ir (ou mandar) para o posto da biblioteca que existe na capital de cada estado. Para achar a lista de endereços e telefones, clique em “serviços a profissionais / escritório de direitos autorais / postos estaduais” (ou clicar aqui),
7) Está pronto!
Basta agora esperar o registro na Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro e receber o “numero da prateleira” onde está guardado o seu personagem.
Agradecimentos ao http://ilustradicas.blogspot.com.br/
30 outubro 2014
Back to Basics - As diferenças entre Grafites!
por: Ed Oliver
Fala Galera da Prancheta! Muitos me perguntam quais as diferenças basicas entre os diferentes tipos de grafites de lapiseiras e lápis, sem querer esgotar o assunto vamos dar uma geral para entender o básico deste material!
Os grafites podem ser classificados pela sua dureza, do mais suave (macio), que resulta o preto, ao mais duro, que resulta num acinzentado (grafite). Acredita-se que este sistema de classificação foi desenvolvido por um fabricante de lápis da Inglaterra no início do século XX. São normalmente utilizados para a escrita e para desenhos, e não são, necessariamente, voltados à arte.
A dureza do lápis é classificada em 4 tipos: B, H, F e HB.
- B representa blackness, negritude;
- H representa hardness, dureza;
- F representa fine, fina (ponta fina);
- HB representa um limiar entre B e H, que caracteriza um lápis comum, para escrita.
Tipos de Lápis
Escala do mais rígido para o mais macio
9H > 8H > 7H > 6H > 5H > 4H > 3H > 2H > H > F > HB > B > 2B > 3B > 4B > 5B > 6B > 7B > 8B > 9B
Observe que quanto maior o número, mais acentuada a característica, representada pela letra:
Exemplos:
- 9H é mais duro que o H (seria 1H)
- 9B é mais suave que o B (seria 1B)
Qual Lápis Usar
A escolha é muito pessoal, mas dá para estabelecermos um "quase padrão":
- Rafes, projetos, estudos (inclusive artísticos), áreas escuras e grandes
Utilize lápis extremamente macios: 9B a 4B
- Para Desenhos a mão livre
macios: 3B a B
- Para Desenhos Lineares (inclusive escrita)
dureza média: HB ou F
- Para Desenhos Técnicos
rígidos: H ou 2H
- Para gráficos e detalhes (inclusive artísticos)
muito rígidos: 3H a 5H
- Para Litografia, Xilogravura ou outros fins especiais
extrema rigidez: 6H a 9H
De um modo geral, utilize os lápis mais duros para obter traçados claros e mais suaves para obter sombras e preencher áreas mais escuras.
Os mais duros são mais difíceis de serem apagados, enquanto os mais suaves podem ser totalmente apagados, sem deixar sulcos no papel.
Lembrando que independente de todo esse tutorial, a escolha do lápis é sua. Escolha sempre o que melhor se adequar as suas necessidades e a sua preferência.
14 setembro 2014
Lapiseiras - Análise de Produto!
Muitos me perguntam sobre materiais, sobretudo lapiseiras já que muitos de meus amigos e o pessoal das mídias sociais das quais participo, trabalham com quadrinhos o que requer um material mais técnico, preciso e adequado à quem passa horas na labuta de suas pranchetas.
Renovando meus materiais visitei diversas lojas, testando e verificando lapiseiras, dentre centenas de ofertas encontrei 4 que se sobresaíram pelas suas características.
1- Pentel GraphicGear 500 - PG525 0.5mm
A Graphicgear é uma lapiseira de precisão!Idea para finalização do lápis no desenho.
Sua ponta construída inteiramente de metal e seu tubo hexagonal dão muita firmeza e segurança a traços rápidos e precisos, sobretudo a quem precisa de hachuras bem definidas em seus desenhos e definição em pequenos detalhes, para quem é acostumado com lapiseiras inteiramente de plástico ou vinil talvez estranhe no início o pequeno peso extra, mas que logo é compensado pelo conforto de sua escrita.
é oferecida nas versões: 0.3mm - Marrom, 0.5mm - Preta, 0.7mm - Azul Cobalto e 0.9mm - Cinza Metálico.
A Trident empresa especializada em materiais técnicos de desenho e mais conhecidas por suas canetas Nanquim lança agora sua linha de lapiseiras no Mercado.
Devo confessar que quando vi a Desetec foi paixão à primeira vista, seu desenho que une o visual das lapiseiras clássicas com as modernas e aspecto Clean, me conquistaram de cara!
Na parte técnica, sua pegada é confortável e precisa graças a um inteligente "amortecedor" desenhado em seu corpo, sua leveza dá autonomia para horas de trabalho.
Essa Desetec é ideal para esboçar e para o trabalho inicial de uma arte, simples e eficaz e com um preço muito atrativo para tudo aquilo que oferece! Recomendadíssima!
3- Trident Pró-Line 0.5 HB
Mais uma surpresa daTrident, a Pró-line segue a linha de sua amiga Desetec, porém e especificada para trabalhos de detalhismo e precisão, leve e com um desenho mais anatômico em seu corpo para
mim uma das melhores lapiseiras para quem enfrentará um trabalho detalhista e por longo período, ela é uma lapiseira que não cansa a mão! Leve, elegante e precisa!
Se a Trident fosse um carro, com certeza seria um Jaguar!
4- Koh - I - Noor Versátil
Para alguém como eu que precisa de uma lapiseira robusta, que siga a linha clássica e seja frte e precisa nada melhor que a famosa Koh - I - Noor, ela é mesmo tudo que dizem, leve, seguindo o design diagonal e com um peso ideal equilibrando sua pegada, é ideal tabém para trabalho inicial de esboço e para desenhos feitos inteiramente em grafite, ela possibilita isso!
07 setembro 2014
Confira a Exposição “A História dos Quadrinhos no Brasil" na PUC - SP
Ed Oliver
Convite: Exposição “A História dos Quadrinhos no Brasil"
A PUC – SP recebe a exposição “A História dos Quadrinhos no Brasil”, de 2 de setembro a 3 de outubro, das 10h às 19h. O evento é gratuito e acontece no Saguão de Exposições da Instituição.
Além da exposição, haverá também uma feira de gibis, palestras, encontros e debates sobre o tema.
“É a primeira vez que estamos organizando algo parecido dentro da PUC São Paulo. O principal é que vamos discutir com educadores, autores e pesquisadores, da área dos quadrinhos, essa retomada da linguagem pelo público jovem. Além disso, temos uma feira com toda essa nova produção do quadrinho adulto que tem chegado às bancas. Muitas de forma independente”, afirma Edilaine Correa, pesquisadora em artes gráficas da PUC e coordenadora do evento.
O evento terá também um workshop ministrado pelo editor e desenhista Gualberto Costa, que demonstrará como editar seu próprio fanzine. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail quadrinhosnapuc@bol.com.br.
Serviço:
Exposição “A História dos Quadrinhos no Brasil"
Data: 02 de setembro a 3 de outubro de 2014
Horário: das 10h às 19h
Endereço: Rua Ministro de Godoi, 969 - Perdizes/SP - Edifício Reitor Bandeira de Mello, térreo - Saguão de Exposições anexo à biblioteca do Campus
Gratuito
Para mais informações clique AQUI!
Convite: Exposição “A História dos Quadrinhos no Brasil"
A PUC – SP recebe a exposição “A História dos Quadrinhos no Brasil”, de 2 de setembro a 3 de outubro, das 10h às 19h. O evento é gratuito e acontece no Saguão de Exposições da Instituição.
Além da exposição, haverá também uma feira de gibis, palestras, encontros e debates sobre o tema.
“É a primeira vez que estamos organizando algo parecido dentro da PUC São Paulo. O principal é que vamos discutir com educadores, autores e pesquisadores, da área dos quadrinhos, essa retomada da linguagem pelo público jovem. Além disso, temos uma feira com toda essa nova produção do quadrinho adulto que tem chegado às bancas. Muitas de forma independente”, afirma Edilaine Correa, pesquisadora em artes gráficas da PUC e coordenadora do evento.
O evento terá também um workshop ministrado pelo editor e desenhista Gualberto Costa, que demonstrará como editar seu próprio fanzine. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail quadrinhosnapuc@bol.com.br.
Serviço:
Exposição “A História dos Quadrinhos no Brasil"
Data: 02 de setembro a 3 de outubro de 2014
Horário: das 10h às 19h
Endereço: Rua Ministro de Godoi, 969 - Perdizes/SP - Edifício Reitor Bandeira de Mello, térreo - Saguão de Exposições anexo à biblioteca do Campus
Gratuito
Para mais informações clique AQUI!
05 setembro 2014
Projeto que reunirá os maiores Super-Heróis Nacionais!
Conheça o projeto que reunirá os maiores super-heróis nacionais
Está em fase de elaboração o Álbum Democracia do Quadrinho Brasileiro que pretende reunir os maiores super-heróis nacionais em uma grande aventura. O projeto será lançado pelo selo editorial Meuherói.com e procurará ser financiado pelo Catarse, uma ferramenta de financiamento coletivo. O DQB é um movimento criado há alguns anos por Elenildo C. Lopes, o criador do Capitão RED, e Fernando Rebouças, criador do Oi - O tucano ecologista. O principal objetivo é divulgar os quadrinhos nacionais e lutar pela sua valorização. Veja AQUI!
Segundo Elenildo, o projeto encontra-se na fase final de adesão de autores e planejamento do álbum para ser lançado no cartarse até o final do mês. Quem se interessar em apoiar esta inciativa, pode assinar a petição online criada como apoio institucional e público à arte das histórias em quadrinhos brasileira. Além disso, fica a sugestão de compartilhar a imagem que ilustra este post pelas redes sociais usando as hastags #ondeestaseuheroi
#albumdqbheroisbrasileiros . Para mais informações, envie um e-mail para albumdqb@meuheroi.com.br .
Heróis participantes e seus autores confirmados:
Anjo Urbano - Rodrigo Dos Santos
Capitão R.E.D - Elenildo Lopes
Catalogador ou Exú – Lancelott Martins
Conversor - Sandro Marcelo Farias
Inferno – Augusto Brito
Jou Ventania - Lincoln Nery
Lagarto Negro - Gabriel Rocha
Papo Amarelo - Moacir Torres
Resistente - Juliano Rocha
Velta - Emir Ribeiro
Veredicto - Ed Oliver
fonte: http://leituracast.blogspot.com.br/
Está em fase de elaboração o Álbum Democracia do Quadrinho Brasileiro que pretende reunir os maiores super-heróis nacionais em uma grande aventura. O projeto será lançado pelo selo editorial Meuherói.com e procurará ser financiado pelo Catarse, uma ferramenta de financiamento coletivo. O DQB é um movimento criado há alguns anos por Elenildo C. Lopes, o criador do Capitão RED, e Fernando Rebouças, criador do Oi - O tucano ecologista. O principal objetivo é divulgar os quadrinhos nacionais e lutar pela sua valorização. Veja AQUI!
Segundo Elenildo, o projeto encontra-se na fase final de adesão de autores e planejamento do álbum para ser lançado no cartarse até o final do mês. Quem se interessar em apoiar esta inciativa, pode assinar a petição online criada como apoio institucional e público à arte das histórias em quadrinhos brasileira. Além disso, fica a sugestão de compartilhar a imagem que ilustra este post pelas redes sociais usando as hastags #ondeestaseuheroi
#albumdqbheroisbrasileiros . Para mais informações, envie um e-mail para albumdqb@meuheroi.com.br .
Heróis participantes e seus autores confirmados:
Anjo Urbano - Rodrigo Dos Santos
Capitão R.E.D - Elenildo Lopes
Catalogador ou Exú – Lancelott Martins
Conversor - Sandro Marcelo Farias
Inferno – Augusto Brito
Jou Ventania - Lincoln Nery
Lagarto Negro - Gabriel Rocha
Papo Amarelo - Moacir Torres
Resistente - Juliano Rocha
Velta - Emir Ribeiro
Veredicto - Ed Oliver
fonte: http://leituracast.blogspot.com.br/
30 agosto 2014
Profissão Ilustrador: A Atitude importa tanto quanto a Arte!
A Intenção do seguinte texto veio em primeiro lugar da necessidade de responder ainda que não de forma total aos questionamentos dos aspirantes ao mercado de trabalho envolvendo as artes.
Sobretudo, não quiz aqui exemplificar o como começar a fazer contatos, montar um portfólio, isso será abordados em futuros posts aqui no Blog do Ilustrador, a principal motivação aqui é falar sobre a motivação, a atitude e como você vende sua imagem de profissional o que é tão importante quanto um bom portfólio. Contanto com minha experiência no Mercado e experiências vividas com outros amigos profissionas da área espero poder dar um horizonte um pouco mais azul a quem quer buscar trabalhar e vingar com sua arte!
Antes de mais nada é preciso entender que hoje em dia apesar de um numero maior de nichos de mercado onde as artes possam ser usadas, quadrinhos, propaganda, artesanato, web-design, desenvolvimento de produtos entre outros, todos estes mercados estão saturados de ofertas de serviços e digas-se de passagem constituídos por uma grande maioria de aventureiros ou micro empresários que viram nesses mercados uma forma de serem seus próprios patrões, com produtos e atitude profissional de qualidade bem duvidosa.
Em primeiro lugar, desenhar bem não quer dizer que você será um bom profissional, vejamos seu trabalho é bom? Mas bom para que nicho de mercado? Já comparou seu trabalho com profissionais da área que pretende atuar? Como voce é com prazos e soluções para possíveis clientes?
É bom mesmo ou você ouviu opinião de amigos e familiares sem nenhum conhecimento artístico com aquelas velhas frases batidas como : “ Você desenha bem, esta perdendo tempo...” O Pior erro de quem gosta de desenhar, é se por a navegar num mercado cada vez mais exigente com um trabalho amador; uma coisa é insistir para evoluir e vencer os nãos desenvolvendo seu trabalho, outro é querer empurrar goela abaixo de possíveis clientes, um trabalho insípido que você insiste em apresentar como profissional...
Com o advento da oferta de blogs, comunidades e sites para se montar portfólios uma chuva de aspirantes já monta seus portfólios sem nenhum critério de qualidade, é comum ver pessoas que empolgados com alguns truques recém aprendidos nos photoshops e 3D Max da vida colocam seus trabalhos em portfólios numa salada de trabalhos mal acabados, num mix incompreensível de estilos e sem e profissionalismo, isso peca contra elas terrivelmente; uma coisa é você não ter medo de divulgar um trabalho bem preparado outra é expor qualquer coisa por aí feita na pressa, veja exemplos disso nos Devianarts, Tumblers e Bloggers da vida...
Pior é aquele pretensioso que monta um blog e se auto intitula “Manager, Designer, C.O, and Illustrator in the Salada Studio” veja as pessoas não são bobas, e hoje elas tem acesso à informação, não maquie seu trabalho querendo dar à ele um viés profissional que você ainda não alcançou.
Um amigo de profissão sabiamente citou uma vez, trabalhar com artes é como um receita, você tem que saber combinar os ingredientes, e cada ingrediente tem seu tempo de preparo.
Não tome este exemplos como desencorajadores, eles são antes de tudo um toque amigo para que você não tome atalhos que irão atrasar seu desenvolvimento.
Não tenha pressa em estar pronto, lembra da história da receita? Seja Humilde e sobretudo tenha em mente que ninguém nunca sabe de tudo! O modo como você se apresenta é tão importante quanto a qualidade de seu trabalho!
Não poderia deixar de sugerir o canal do Crás Studio no Youtube, de meu amigo Thiago Spiked, com muitas dicas e conselhos para seu desenvolvimento profissional! Confira AQUI!
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