A partir de 22 de janeiro, o MuBE (Museu Brasileiro da Escultura), na
zona oeste da capital paulista, recebe a 2ª Bienal Internacional
Graffiti Fine Art. Até 24 de fevereiro, participam da exposição mais de
50 artistas --20 deles de São Paulo.
O curador da
mostra, Binho Ribeiro, explica que a escolha da capital para hospedar a
bienal está ligada à relação da cidade com este tipo de arte. "No
momento, São Paulo é considerada a Meca do grafite no mundo", diz
Ribeiro.
A bienal teve sua primeira edição em setembro de 2010 e apresentou a história do grafite no Brasil e no mundo.
Segundo
o curador da exposição, a cidade transformou-se em uma referência de
estilo e destacou-se no cenário internacional pela maneira com a qual a
os grafiteiros, a população, o poder público e as empresas privadas se
relacionam. "É um tipo de relacionamento que não acontece da mesma forma
em outros países do mundo."
Nomes internacionais de
destaque estarão presentes no evento como Kongo, ECB, Kress, Daze e
Wernz, além dos brasileiros Nunca, Speto, Finok, DMS e Minhau --que vai
construir uma instalação de um gato em madeira com cerca de quatro
metros.
Os artistas nesta edição trarão painéis,
instalações, telas, fotografias, pinturas e esculturas, além de
intervenções em dois carros. "O grafite ocupa hoje um espaço
extremamente eclético dentro do mercado, com muitas maneiras de se
trabalhar", afirma Ribeiro.
Binho Ribeiro, ressalta a
relevância do grafite no cotidiano do paulistano. "O grafite faz parte
da vida de quem mora em São Paulo. É muito difícil uma pessoa que mora
aqui não ter se deparado com obras espalhadas pela cidade", diz Ribeiro.
"A relação do grafite com a cidade é muito interessante. É um casamento
que vem dando muito certo."
2ª Bienal Internacional
Graffiti Fine Art. Museu Brasileiro da Escultura (MuBE) - av. Europa,
218, Jardim Europa, zona oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/2594-2601.
Ter. a domingo: 10 às 19h. Grátis