Vocês já haviam conferido uma super entrevista com o desenhista Rom Freire no nosso blog AQUI! Agora o artista esta lançando seu projeto pessoal grimorium, vamos conhecer mais de perto este lançamento!
1 - Pro pessoal que não te conhece ainda, fale um pouco sobre sua carreira.
Rom Freire - Sou maranhense e tenho 43 anos. Comecei a desenhar desde garoto, influenciado, claro, pelas HQs. Durante a vida todo criei personagens e fiz quadrinhos. Fiz parte do grupo de quadrinhistas maranhenses Singularplural, que chegou a lançar três revistas, Singularplural, Fusão e Fúria. Por um tempo dei aulas sobre o assunto, ajudando a formar novos desenhistas, entre eles alguns que hoje trabalham profissionalmente com quadrinhos. Também organizamos exposições, oficinas e concursos de HQs. Já trabalhei como office boy, apontador de Jogo do Bicho e passei 17 anos na publicidade, mas em 2009 larguei tudo e comecei a trabalhar profissionalmente apenas com quadrinhos, tanto aqui no Brasil, quanto para editoras pequenas dos EUA. Aqui fiz parceria com feras da HQB independente, como Iramir Araújo (Asa Branca), Leonardo Santana (Do Além, onde Grimorium pareceu pela primeira vez), Lancelott Martins (Catalogador), Lorde Lobo (Penitente), Rafael Tavares (Os Invictos), Gil Mendes (Lorde Kramus), Francinildo Sena (Crânio), entre tantos outros. Também participei, junto com Leonardo Santana (roteiro) e Dinei Ribeiro (cores), da adaptação para os quadrinhos da obra Fausto, de Göethe, a sair ano que vem pela editora Peirópolis. Para os EUA, meu primeiro trabalho foi uma HQ do supergrupo M7, da editora 12 Comics, seguido de Steel Soldiers, para a White Eye, Golden Gang, de Daniel Schenströn e Argo 5, para a Argo Comics de Dan Sehn. Também fiz inúmeras HQs eróticas para sites, entre elas Abducting Daisy, Omega Fighters e Dark Gods. Atualmente produzo mensalmente a revista Dreadlocks, de Andre Batts, pela editora Urban Style Comics.
2 - O mercado para as publicações nacionais está aquecido há
Rom Freire - Sou maranhense e tenho 43 anos. Comecei a desenhar desde garoto, influenciado, claro, pelas HQs. Durante a vida todo criei personagens e fiz quadrinhos. Fiz parte do grupo de quadrinhistas maranhenses Singularplural, que chegou a lançar três revistas, Singularplural, Fusão e Fúria. Por um tempo dei aulas sobre o assunto, ajudando a formar novos desenhistas, entre eles alguns que hoje trabalham profissionalmente com quadrinhos. Também organizamos exposições, oficinas e concursos de HQs. Já trabalhei como office boy, apontador de Jogo do Bicho e passei 17 anos na publicidade, mas em 2009 larguei tudo e comecei a trabalhar profissionalmente apenas com quadrinhos, tanto aqui no Brasil, quanto para editoras pequenas dos EUA. Aqui fiz parceria com feras da HQB independente, como Iramir Araújo (Asa Branca), Leonardo Santana (Do Além, onde Grimorium pareceu pela primeira vez), Lancelott Martins (Catalogador), Lorde Lobo (Penitente), Rafael Tavares (Os Invictos), Gil Mendes (Lorde Kramus), Francinildo Sena (Crânio), entre tantos outros. Também participei, junto com Leonardo Santana (roteiro) e Dinei Ribeiro (cores), da adaptação para os quadrinhos da obra Fausto, de Göethe, a sair ano que vem pela editora Peirópolis. Para os EUA, meu primeiro trabalho foi uma HQ do supergrupo M7, da editora 12 Comics, seguido de Steel Soldiers, para a White Eye, Golden Gang, de Daniel Schenströn e Argo 5, para a Argo Comics de Dan Sehn. Também fiz inúmeras HQs eróticas para sites, entre elas Abducting Daisy, Omega Fighters e Dark Gods. Atualmente produzo mensalmente a revista Dreadlocks, de Andre Batts, pela editora Urban Style Comics.
2 - O mercado para as publicações nacionais está aquecido há
algum tempo, concorda?
Rom Freire - Felizmente, sim. Os sites de financiamento coletivo ajudaram a tirar muito projeto bom do papel. E os vários eventos de quadrinhos país afora estão dando espaço para que mostremos a cara e vendamos nossos trabalhos. Mas isso não significa que já temos um mercado de HQs nacionais forte, consolidado. No meu ponto de vista, ainda trabalhamos quase sob demanda, com tiragens pequenas, geralmente ficando fora das bancas de revistas. Mas aos poucos estamos avançando, e em comparação a anos anteriores, estamos relativamente bem.
3 - Fale um pouco sobre a criação de Grimorium, sua motivação para a criação deste personagem.
Rom Freire - O gênero terror sempre foi meu preferido nas HQs, cinema e literatura e gosto de pesquisar e explorar o tema do sobrenatural. Tenho vários livros muito bons e detalhados sobre o assunto. Também gosto muito de desenhar culturas, roupas, móveis e utensílios de eras passadas. Então a solução que achei para explorar isso tudo foi criar um personagem que atravessasse as eras, interagindo com tudo o que citei acima. A cada edição, Santino (esse é o nome de batismo de Grimorium), estará em um local e época diferentes, interagindo com personagens fictícios e reais. Além do entretenimento, a revista tem o objetivo de homenagear o gênero terror e as pessoas que ajudaram a torná-lo o sucesso que é hoje. Sempre terei o cuidado de colocar no final da revista, quando necessário, textos explicativos para situar o leitor. Já algumas referências deixarei para que ele mesmo descubra. Afinal, desvendar mistérios também é divertido!
4 - Além de Grimorium, em que outros trabalhos você está envolvido neste momento?
Rom Freire - Estou desenhando o álbum chamado A Ordem – O tesouro dos Templários, criação e roteiro de Jamerson Tiossi, que mistura a antiga ordem dos Cavaleiros Templários com os desbravadores bandeirantes do Brasil pré-colonial, um trabalho que está me desafiando e divertindo muito a cada página, pois tenho que retratar roupas e costumes da época, e a HQ intitulada Giselle Para Sempre, que faz parte de uma coletânea criada por Aldefran Melo, onde estou utilizando uma técnica de desenho um pouco diferente da que estou acostumado. Além disso, tenho que arrumar tempo para dar continuidade ao meu projeto Abaité, que reúne cinco lendas indígenas em uma HQ de terror, escrever pequenos contos cotidianos, que publico no blog Datilographando (que está um pouco desatualizado por falta de tempo) e meu primeiro livro de ficção.
5 - Quais os planos para Grimorium?
Rom Freire - Inicialmente a revista será bimensal. Sairá pela Universo Editora de Quadrinhos Independentes, de Gil Mendes, em formatinho, 24 páginas, capa colorida e miolo P&B. Para tornar essa primeira edição mais do que especial, ela virá com uma reprodução da capa em forma de pôster central colorido (20cm x 28cm), com as cores primorosas de Lunyo Alves de Souza. Já tenho mais dois roteiros prontos, que devo começar a desenhar assim que finalizar a primeira edição, além do roteiro completo para um álbum colorido contando a origem sobrenatural de Grimorium. O leitor que se interessar em ler mais sobre o personagem, também pode encontrá-lo na revista Penitente Encontra... nº4, onde Grimorium faz parceria com o zumbi justiceiro criado por Lorde Lobo (compre direto com o autor). Acompanhem sempre meu perfil ou a comunidade oficial de Grimorium no Facebook. Sempre teremos novidades para mostrar! Agradeço a você, Ed, pelo espaço cedido e a todos que reservaram um tempo para ler um pouco sobre mim e meus trabalhos.
www.facebook.com/rom.freire
www.facebook.com/santinogrimorium
www.datilographando.blogspot.com.br/
Rom tem vários projetos bem bacanas. O cara está desenhando cada vez melhor.
ResponderExcluirCara, o Rom Freire é dono de uma arte impecável, com assinatura própria, um estilo inconfundível. Sua leitura das cenas que faz, angulos e tomadas são verdadeiras telas! tenho a honra de tê-lo como um dos grandes parceiros em meus projetos. Além de artista e roteirista, é um dos baluartes do Quadrinho Independente, sempre pronto na defesa imperativa, quando se trata de nossas criações. Torço para ver o amigo brilhando no cenário internacional.
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